Se você é daqueles que derrama sangue por Asimov parE um segundo olhe pro lado e vc vai ver um dos melhores escritores de ficção cientifica do seu tempo, Phillip K. Dick um gênio feito a base de psicodelia pura ( LSD ).
Como fazia um bom tempo que não fazia o post do LIVRO DO DIA resolvi abrir com chave de ouro, um dos melhores contos já feitos por esse gênio formiga elétrica faz você se questionar até o ultimo segundo sobre o que realmente é real no mundo onde vc vive.
A historia não é muito grande no máximo umas 14 linhas mais isso não importa dentro desse curto espaço de tempo vemos Sr. Poole fazer descobertas catastróficas sobre sua vida, imagine perder um braço em um acidente aéreo, por si só já é um coisa desagradável, mais apos alguns dias desacordados descobrir através de um medico que vc não passa de um robô, pra ser mais exato uma '' formiga elétrica ' criado único e exclusivamente para um certo ramo de trabalho.
Vemos que não é algo tão chocando hoje em dia, mais na época que ele foi escrito abalou bastante as mentes dos leitores.
Philip K. Dick era conhecido por fazer romances que ilustravam futuros totalmente distantes mais tambem inteiramente possiveis, questionamentos sociais e questões sobre a vida sempre estavam dentro do conteudo dos seus livros.
Falar sobre tecnologia não é grande coisa mais quando se entende os possíveis problemas que viram com o avanço não é pra qualquer um, sem contar que ele adorava escrever sobe o efeito de uma droga bem conhecida ( LSD) sim muitas das coisas que conhecemos hoje em dia nós devemos a esse tiozão com a imaginação fértil.
Formiga elétrica é como pegar rum metro em direção ao subconsciente, vemos as dores criadas artificialmente e humanamente expressadas pelo Sr. Poole, pois assim que ele descobre que é realmente uma maquina ele decide ver como ele funciona.
É nesse ponto que realmente a historia toma proporções enormes, depois de ver e rever cada pedaço do seu corpo ele descobre uma semi abertura em seu peito, continuando as investigações ele se depara com o mecanismo que faz ele viver ( existir ) um tudo de realidade, quase como se fosse um rolo de filmes 8 mm, a fita é cheia de buracos e esses buracos passam através de um pequeno laser, então ele supõe que a realidade dele está toda naquele pequeno mecanismo.
Uma forma totalmente realista de escrita, Philip cita termos inexistes com uma certeza tão grande que vc nem sabe o que é mais passa a ter certeza que existe. O livro é pequeno com uma historia completa, um final mirabolante digno de Hollywood e muitos ganços e paredes desbotado.
Se você pensa que só Asimov é capaz de criar leis e mundos futuros está totalmente enganado, em muitos aspectos as historias de Philip dão saltos que nem mesmo Asimov poderia sonhar em pensar.
Imaginar que todos os prédios carros ou cores não são nada além de pequenos orificios feitos em uma fita para dar a sensação de realidade, é como se eu descobrisse que o vermelho na verdade não é vermelho, sem duvidas é um marial que não pode deixar de ser lido!
Ler esse livro é ter a certeza que tudo aquilo ali naquelas pequena paginas é uma historia real, tenho certeza que logo em seguida vc irá correr para ver se não é algo diferente de um ser humano, ótimo livro com um conteúdo magnifico.
como eu sempre digo, que não ler sinta-se estapeado na cara!
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